Comércio pouco movimentado na Rua 14 de Julho, em Campo Grande.

Apesar do cenário econômico estar mais atrativo, a confiança do comerciante de Campo Grande tem oscilado. Conforme mostra o ICEC (Índice de Confiança do Empresário do Comércio), em março, o índice ficou em 117,6 pontos, o mais baixo registrado desde julho de 2021.

Em relação as condições atuais da economia brasileira, para 34,7% pioraram um pouco; 29,3% pioraram muito; 31% melhoraram muito; e 5% melhoraram muito.

“Mesmo se mantendo na zona positiva, acima dos 100 pontos, percebemos uma queda contínua na confiança dos empresários nos últimos meses. Isso se deve ainda à insegurança em relação à economia do País e aos recentes acontecimentos mundiais, como a quebra de bancos americanos. Diante de tantas incertezas, é natural o empresário ficar mais cauteloso”, explica a economista do IPF-MS (Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS), Regiane Dedé de Oliveira.

Sobre as condições atuais do setor, para 15,1% melhoraram muito; 34,3% melhoraram muito; 30,5% melhoraram um pouco; 20,2% pioraram muito.

Nas empresas, as condições melhoraram um pouco para 44,1%; 20,4% melhoraram muito; 22% pioraram pouco; e 13,6% pioraram muito.

A expectativa do comércio melhorou muito para 43,5%; 39,1% melhorou um pouco; 10% melhorou um pouco; e 7,4% piorou muito.

Sobre a contratação de funcionários, 48,5% dos entrevistados esperam que vai aumentar um pouco; e 18,8% acredita que vai aumentar muito.

O nível de investimento neste ano será um pouco maior para 40,9%; e um pouco menor para 34%.

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